Discoteca básica

Em julho de 2007, a Radiola Urbana convocou mais de 100 pessoas — entre músicos, djs, jornalistas — pra eleger os 10 melhores discos da história. Por mais subjetiva e flutuante que seja, a lista revelou um pouco do gosto musical de uma geração e colocou um brasileiro no topo: “A Tábua de Esmeralda” (1974), de Jorge Ben. Completam o top 10: “A Love Supreme” (1965), John Coltrane; “Revolver” (1966), Beatles; “London Calling” (1979), The Clash; “Check Your Head” (1992), Beasti Boys; “Pet Sounds” (1966), Beach Boys; “Afrociberdelia” (1996), Chico Science & Nação Zumbi; “Kind of Blue” (1959), Miles Davis; “Catch a Fire” (1973), Bob Marley & The Wailers; “Coisas” (1965), Moacir Santos.

Opa, quem não tem telhado de vidro? A Radiola Urbana não só tem o seu como também faz questão de deixá-lo tinindo para o apedrajamento dos críticos de plantão. Afinal, pra que serve mais uma lista? Pra nada, né? Mesmo assim, é irresistível a tentação de convocar amigos e (des)conhecidos só pra ver no que daria o resultado de uma eleição convocada (manipulada?) por nós. E a conclusão é de que, mesmo não servindo pra nada, nossa lista pelo menos fugiu do lugar comum.

Claro, como sempre, há injustiças imperdoáveis. Cadê o Tom Jobim? Cadê os Rolling Stones? E o Kraftwerk? E o Fela Kuti? E o Stevie Wonder? E o Lee Perry? E o James Brown? E o Jimi Hendrix? E o Public Enemy? E o Bob Dylan? Pois é, ficou todo mundo de fora, pra citar só as dez primeiras ausências que vieram à cabeça. Mas é isso aí, quem não arrisca não petisca. E um brasileiro na ponta da tabela indica que o risco valeu a pena.

Só pra esclarecer, se é que alguém está interessado, os critérios da apuração foram mais ou menos os seguintes:

1) mais de 100 pessoas votaram, entre músicos, DJs, jornalistas, artistas ou simplesmente bons ouvintes de música.
2) cada um enviou uma lista de 10 títulos fundamentais segundo os critérios pessoais — e não necessariamente o de “importância para a história da música” — e sem ordem de preferência.
3) a nós coube somar os votos e estabelecer um critério de desempate entre o sétimo e o décimo colocado, todos citados em dez listas. Nesse caso, levaram vantagem os artistas que acumulam mais votos somando-se outros álbuns lembrados.

E é isso. Que venham as pedras! (RZ)

1 – “A Tábua de Esmeralda”, Jorge Ben, 1974 (23 votos)

Psicodelia sóbria
Nem a heroína dos jazzistas, nem o ácido dos psicodélicos tampouco a ganja dos estúdios jamaicanos: foi com a cara limpa e doses cavalares de misticismo do bom que se conceberam as maiores obra-primas do samba-soul/samba-funk, especialmente o iluminado “A Tábua de Esmeralda”. Como a outra pedra preciosa do período, “Tim Maia Racional I e II”, “Tábua” foi inspirado em uma crença pouco ortodoxa – a Alquimia, no caso –, e baseada em um livro (“A Tábua Esmeraldina”, um dos muitos atribuídos a Hermes Trismegisto, aka o deus egípcio Toth, aka a autoridade máxima entre alquimistas).

Não se sabe ao certo o porquê de Jorge (ou Tim) ter se aventurado por caminhos tão inesperados, mas o fato é que a viagem, enquanto não teve volta, lhe rendeu a mais forte inspiração de sua incrível primeira fase acústica. Dissolvido entre cordas e canções de amor (“Menina Mulher da Pele Preta”), exaltação da negritude (“Zumbi”), lapsos psicodélicos (“Errare Humanun Est”, “O Homem da Gravata Florida”) e jorgisses clássicas (“Eu Vou Torcer”, “O Namorado da Viúva”, “Brother”), esse ingrediente místico fez ebulir um samba do crioulo doido irresistível, no qual nenhuma faixa escapa. Todas são fantásticas.

O delírio de Jorge foi essencial para a excelência do disco mas o vapor não subiria tão alto não fosse sua conhecida despretensão ao compor – vomitando versos para só depois saber para onde eles iriam – e incrível intuição rítmica. Uma fórmula mortal de grooves jorrou do cadinho do Babulina para além do sambalanço e samba-rock que ele já tinha inventado e novas formas de suingar foram criadas – ou alguém já conhecia as batidas quebradas de “Errare”, “Hermes Trismesgisto e Sua Celeste Tábua de Esmeralda” ou “Cinco Minutos”? Só mesmo as pessoas de temperamento sórdido não dançaram. (Daniel Setti)

2 – “A Love Supreme”, John Coltrane, 1965 (22 votos)

Arte sacra
Qualquer ser humano cuja alma tenha sido tocada pelo poder do jazz nunca mais foi o mesmo. Se teve contato com a música do saxofonista norte-americano John Coltrane (1926-1967), a coisa fica ainda mais séria. Agora, se ouviu “A Love Supreme” então, nem se fala. Gravado em dezembro de 1964, o disco flagra o quarteto mais famoso de Trane – com McCoy Tyner (piano), Jimmy Garrison (baixo acústico) e Elvin Jones (bateria) – entrosado ao extremo.

Cada um desses músicos fez sua própria revolução com seus respectivos instrumentos e aqui todos eles colocam sua genialidade a serviço da criação de um líder literalmente iluminado. Quer dizer, “Blue Train” (57) e “Giant Steps” (59) já tinham provado que o gatuno egresso da banda de Miles Davis tinha muito mais a dizer, mas isso aqui vai além. Uma peça única, dividida em três atos, dedicada a Deus, o álbum foi produzido e fotografado por Bob Thiele, proprietário da lendária gravadora Impulse!, e extrapola o rótulo de clássico. Trata-se de um verdadeiro monolito de genialidade humana – gospel music que converte até o mais ferrenho dos ateus. Amém, Senhor! (Rodrigo Brandão)

3 – “Revolver”, Beatles, 1966 (18 votos)

Prelúdio da história
É até cruel com os outros tentar escolher apenas um dos álbuns dos Beatles como o seu melhor trabalho. Tamanha a dimensão da banda, todos os seus discos poderiam estar facilmente empatados no primeiro lugar. Até os do iê-iê-iê? Sim, até esses, é claro. A genial banda de Liverpool conseguiu contar em 12 discos oficiais a história do rock em sua integridade. Praticamente sozinhos inventaram o pop, seus ídolos e o mercado de música como o conhecemos hoje. Bem, isso é notório e sabido e o que dificulta ainda mais isolar um álbum como o melhor de todos.

“Revolver” ficou com a honraria nessa lista, mas não por ser incontestavelmente melhor. Como todos os outros tem músicas fantásticas e até uma fraca (ninguém é perfeito), sonoridade única, experimentalismo, ou seja, a receita básica de qualquer disco beatle. O que o difere dos outros é o momento. Foi o primeiro álbum em que eles mostraram um conceito; o primeiro em que as músicas seriam impossíveis de tocar ao vivo; o primeiro em que eles usaram o estúdio como instrumento. É o prelúdio para a segunda fase amalucada, psicodélica e revolucionária em que eles embarcariam. Talvez não seja o disco que tornou tudo possível, mas é aquele que marca o momento em que as possibilidades começaram a se concretizar. É o primeiro passo para a história. (Filipe Luna)

4 – “London Calling”, The Clash, 1979 (16 votos)

Punk em migalhas

Paul Simonon flexiona os joelhos elevando o baixo às alturas, pronto para desferir o golpe mortal: o ano era 1979 e a banda, o The Clash. Além de ter uma das melhores capas da história do rock – porque, a partir daqui, não estamos mais falando “apenas” de punk – “London Calling” esmigalha as barreiras do gênero para mostrar ao Reino Unido e em seguida ao resto do mundo sua habilidade para ir sem firulas do rockabilly ao jazz, acertando em cheio nas fusões com o ska e o reggae.

Pois o álbum duplo lançado às vésperas dos anos 80 pelo quarteto inglês não só alçou a banda ao posto de grande nome de seu tempo como também abriu os ouvidos da geração seguinte. Enquanto o citado baixista parece fazer com que as bases flutuem, o caos da metrópole saem das bocas de Joe Strummer e Mick Jones em forma de versos prontos para a colisão. “London Calling” não poderia ter explodido em hora mais certa. (Lígia Nogueira)

5 – “Check Your Head”, Beastie Boys, 1992 (12 votos)

O pulo da besta
Produto de um processo criativo contínuo vindo desde 1989, com o lançamento do fundamental e então despercebido “Paul’s Boutique” (1989), os Beasties Boys lançavam em 1992 o genial “Check Your Head”. O álbum parecia ser o resultado de uma proveitosa estadia na California – o trio nova-iorquino estava vivendo por lá desde o surto pós-“Licensed to Ill” (1986) – e de parcerias certeiras, como as com os Dust Brothers (em “PB”) e Mario Caldato, responsável pela fantástica tríade iniciada com “CYH” e que seguiu até o também clássico “Hello Nasty” (98).

Sem perder tempo, a banda criou seu próprio selo, Grand Royal, e conseguiu a autonomia desejada para lançar um disco. O resultado das jam sessions, ensaios e samples gravados no estúdio G-Son teve pós-produção de Caldato e o help providencial do tecladista Money Mark. Musicalmente, Mike D, AdRock e MCA misturaram na medida certa hip hop das antigas, soul-jazz, hardcore, funk cru, metal podreira e qualquer outro gênero que pudesse constar num ensaio ou disco antigo.

As primeiras faixas instrumentais dos Beasties surgem em “CYH”. Os sons, caracterizados pelo soul-funk lo-fi, demonstraram as habilidades dos caras como músicos e passaram a ser uma constante nas turnês do grupo. Ouça “Funky Boss”, “In 3’s” e “Namasté”. O hip hop à moda besta dá as caras em “Pass The Mic”, “Finger Lickin’ Good” e “So Whatcha Want” – que foi gravada em dois dias, incluída de última hora no repertório e virou uma das faixa mais clássicas do trio. (Pedro Pinhel)

6 – “Pet Sounds”, Beach Boys, 1966 (11 votos)

Carta aberta aos Beatles
Tudo começou em dezembro de 1965 quando o líder dos Beach Boys escutou “Rubber Soul”, dos Beatles. O rapaz, até então líder do grupo americano que tocava músicas sobre garotas e as praias da Califórnia, ficou instigado por aquilo que considerava totalmente inovador. Brian Wilson sentiu-se desafiado a entrar naquela viagem e, com a ajuda do amigo Tony Asher, trancou-se imediatamente em um estúdio para escrever canções e letras para o próximo álbum do seu grupo. “Eu estava obcecado em expressar musicalmente tudo o que se passava dentro de mim”, declarou Brian Wilson no encarte da edição especial em CD de “Pet Sounds”, lançada em 1990.

Quando tudo estava relativamente definido, Brian mostrou aos outros ‘garotos da praia’ sua obra e dividiu os papéis de cada um dentro de cada canção. O resultado original, que foi para as lojas em maio de 1966, trouxe clássicos fundamentais como os singles “Wouldn’t it be Nice” e “God Only Knows”. As treze pérolas presentes na obra engrossaram o caldo do rock sofisticado-mas-acessível e mostrou a músicos e produtores do mundo inteiro que eles eram livres para tentar o que quisessem em seus trabalhos.

No final das contas, o produtor dos Beatles, George Martin, confessou que se não fosse a obra-prima dos Beach Boys, o Fab Four não teria feito “Sgt. Peppers”: “O disco foi uma tentativa de se igualar a Pet Sounds.” Já Paul McCartney foi mais além e chegou a declarar que ninguém conhece música suficiente se ainda não escutou aos “sons de estimação”. (Marcos Diego Nogueira)

7 – “Afrociberdelia”, Chico Science & Nação Zumbi, 1996 (10 votos)

Baque futurista
Anos 80: abertura política, rebeldia sem causa, Aids, guerra fria, moda berrante, bigode do Sarney, new wave. Pausa. No que se transformaria a década seguinte?

A novidade de um país democrático ainda confundia muita gente e a música pop, o rock e a MPB precisavam de uma recarga: a ruptura sonora com a década anterior quis “parecer tão séria”, como diria Tom Zé, que ficou meio previsível. Tinha-se a impressão de que ninguém havia percebido que um novo século se avizinhava. Mas os pernambucanos Chico Science e Nação Zumbi apontavam uma exceção. Eles lançaram “Da Lama ao Caos” em 1994 e chamaram a atenção para uma nova forma de misturar rock com nordeste. Dois anos depois veio “Afrociberdelia”.

O álbum extrapolava os conceitos do primeiro em uma viagem que fazia conexões entre côco, maracatu, psicodelia, percussão, rock, tecnologia, hip hop, música eletrônica, ficção científica, dub, ska, genética, ciberespaço, samples… Essa bandalheira léxica confundia os pós-modernistas mais esforçados mas fazia um baita sentido para toda uma geração carente de inteligência musical. Previa (e fazia melhor) em 1996 o que hoje é recorrente em 99,9% da produção pop. A co-produção com Eduardo BiD trazia de tudo: desde os experimentos eletrônicos de “Corpo de Lama” à regravação absurdamente antológica de “Maracatu Atômico”, sem falar em hinos contemporâneos como “Manguetown” e “Macô” (com direito a um discreto sample de Dave Brubeck).

Quem segurava, há 11 anos, um exemplar da primeira prensagem de “Afrociberdelia” – aquela da caixa alaranjada – já pressentia que algo fantástico sairia dali. E, de fato, ninguém no Brasil ficou incólume àquele baque. (Igor Ribeiro)

8 – “Kind of Blue”, Miles Davis, 1959 (10 votos)

Alma escancarada
Com exceção da última faixa, “Flamenco Sketches”, todas as músicas de “Kind of Blue” (Columbia) foram gravadas em um único take. Nenhuma delas foi escrita detalhadamente – os músicos basearam suas improvisações em poucos esboços. E assim nasceu o álbum que alçou Miles Davis ao status de gigante do jazz. Pela primeira vez, uma orquestra tocou um disco inteiro sobre a fórmula modal, em que as notas improvisadas se baseiam no campo harmônico dos acordes e não nas tonalidades maior e menor, como se fez comum na música ocidental. Parece complicado? Nem tanto, graças à genialidade de Miles, que casou a nova receita ao mais tradicional do blues, espécie de linguagem universal da música.

O resultado é tão surpreendente que “Kind of Blue” é comumente citado como uma porta de entrada para o mundo do jazz. Ao mesmo tempo, algumas das brincadeiras apresentadas no álbum até hoje intrigam músicos e especialistas. É o caso de “Blue In Green” – um ciclo de dez acordes que se repete em velocidades diferentes, com Miles alternando solos com John Coltrane e Bill Evans. Como se a parte técnica já não fosse suficiente para imortalizar a gravação, Miles Davis mostrou ali sua capacidade de sintetizar a profundidade da alma humana em sons. Ao colocar os músicos para improvisar sobre uma fórmula pouco usual, ele fez com que eles se desdobrassem sobre seu lado mais instintivo, trazendo à tona medos, angústias, alegrias. “Kind of Blue” é a alma escancarada de Miles Davis, John Coltrane, Bill Evans, Wynton Kelly, Cannonball Adderley, Paul Chambers e Jimmy Cobb. (Gabriel Rocha Gaspar)

9 – “Catch a Fire”, Bob Marley & the Wailers, 1973 (10 votos)

Um trago de reggae
O ano era 1973 e a intenção do reggae sob a insígnia dos The Wailers era a de conquistar a América com uma batida vinda direto do terceiro mundo, que pregava questões políticas e tinha a militância e o protesto como finalidade. O planeta pouco sabia da existência dos cinco integrantes que uniram à batida do reggae algo que ia muito além do baixo pesado e da repetição de guitarras. Eles queriam mais musicalmente e foi assim que nasceu “Catch a Fire” – o mais conhecido de todos os discos com o carimbo de selo de qualidade Bob Marley & The Wailers.

Para tal façanha ser atingida, as gravações originais foram realizadas na Jamaica e finalizadas em Londres, nos estúdios da Island Recors, sob a batuta do fundador do selo Chris Blackwell. Ele achava que para “Catch a Fire” atingir o público mundial era preciso aproximá-lo ao rock e isso foi feito: contratou músicos brancos – com a permissão dos Wailers – como o guitarrista Wayne Perkins e o tecladista John Rabbit Bundrick e conseguiu suavizar o som original e pesado utilizando muitos overdubs e teclados firmes. A comparação do arranjo original da faixa de abertura, “Concrete Jungle”, com sua versão final deixa bem nítida a participação do produtor — ambas presentes em uma edição em CD, de 2001.

Até a capa do LP entrou na dança e foi lançada com um visual rock: um isqueiro que abria e fechava conforme se retirava o bolachão, uma alusão implícita ao consumo habitual da erva – conceito parecido ao aplicado no álbum “Stick Fingers” (1971), dos Rolling Stones, em que um zíper da calça jeans estampada na capa podia ser aberto pelos fãs. Após o reggae navegar pelos sete mares, dois bônus foram adicionados ao repertório original de “Catch a Fire” e uma foto do Bob Marley tragando um imenso baseado virou o cartão de visitas do discão. (Marina Mantovanini)

10 – “Coisas”, Moacir Santos, 1965 (10 votos)

Coisa de gênio
“Coisas” recebeu este nome por humildade de seu autor, Moacir Santos, que preferiu batizar suas composições de “coisas” ao invés de “opus”, pois não as achava à altura de tal título. E o título não poderia ser mais feliz, pois a criação do maestro foi e ainda é um conjunto de peças indecifráveis e inclassificáveis. São mais que músicas, são coisas, são outras coisas. Moacir Santos fundiu orquestrações e linhas de metais com percussões afro, o que resultou explosivo em arranjos cinematográficos.

Após lançar este disco, não por acaso, o regente deixou o Brasil para, entre outras coisas, escrever trilhas sonoras nos Estados Unidos, onde morou até o final de sua vida. “Coisas”, por sua vez, saiu de catálogo para entrar para história. Felizmente, foi relançado em CD, em 2004.

Em entrevista ao site Mr.Samba, o compositor define música “como a rosa: tudo tem que ser perfeito. Você encontra tudo como num desenho, é uma beleza, é uma coisa”. “Coisas” é isso: as músicas são como esculturas. Quando se escuta, de tão sólidas, tem-se a impressão de que são objetos, que podem ser vistas; tem-se a sensação de que se pode tocá-las. (Rodrigo Silveira)

Votaram: Adriana Kuchler (jornalista), Alê Duarte (Radiola Urbana), Alexandre Basa (produtor e músico), Alexandre Matias (Trabalho Sujo, O Estado de São Paulo, Gente Bonita), Anelis Assumpção (cantora), Beto Villares (músico), Bruna Bittencourt (Radiola Urbana), Bruna Monteiro de Barros (jornalista), Bruno Natal (Urbe), Bruno Nogueira (Revista Trip), Bruno Pedrosa (DJ), Bruno Ramos (Slag Records), Bruno Reis (Radiola Urbana), Caio Bosco (músico), Carlos Eduardo Miranda (produtor), Cassiano Ellek Machado (jornalista), Celso Hirata (Radiola Urbana), Céu (cantora), Chico Dub (DJ), China (Del Rey, China), Chris Couto (atriz), Clayton Barros (Cordel do Fogo Encantado), Cristina Naumovs (designer), Curumin (músico), Daniel Bozio (músico), Daniel Setti (Jumbo Eletro, Radiola Urbana), De Leve (rapper), DJ Beto (Radiola Santa Rosa), DJ Dolores, Don KB (DJ), Eduardo Ramos (Slag Records), Endrigo Chiri Braz (jornalista), Fábio Schivartche (jornalista), Fábio Trummer (Eddie), Felipe Vasquez (produtor musical), Filipe Luna (Radiola Urbana, Talco Bells), Flávia Durante (Poscene), Gabriel Gaiarsa (clube Clash, Circuito), Gabriel Rocha Gaspar (Radiola Urbana), Geórgia Branco (instrumentista), Gil Fuser (Radiola Urbana), Gui Mendonça (Guizado), Guilherme Luna (Radiola Urbana, Talco Bells), Gustavo Lenza (produtor musical), Gutie (Rec Beat), HD Mabuse (Re:Combo), Humberto Finatti (jornalista), Igor Ribeiro (Radiola Records), Ivan Finotti (jornalista), Jamerson Lima (Coquetel Molotov), Jesus Sanchez (Los Pirata), Jorge Du Peixe (Nação Zumbi), Junior Boca (Psicho Jazz), Kris Rios (jornalista), Lauro Lisboa Garcia (jornalista), Lauro Mesquita (Space Invaders), Lígia Nogueira (Radiola Urbana), Lucas Santtana (músico), Luciano Marsiglia (jornalista), Lúcio Maia (Nação Zumbi, Maquinado), Luiz Cesar Pimentel (jornalista), Lurdez da Luz (rapper), Magrão (DJ / Dubversão), Marcelo Orozco (jornalista), Marcelo Forlani (Omelete), Marcelo Rezende (jornalista), Marcos Diego Nogueira (Radiola Urbana, Istoé), Marina Mantovanini (jornalista), Mario Mele (jornalista), Maurício Bussab (Bojo), Maurício Takara (Hurtmold, M.Takara, SP Underground), Maurício Valadares (Ronca Ronca), MZK (DJ, quadrinista e artista plástico), Nuts (DJ), Otávio Rodrigues (Bumba Beat), Patricia Palumbo (Rádio Eldorado), Paulão (DJ), Paulo Terron (Rolling Stone Brasil), Pedro Pinhel (Radiola Urbana, Original Pinheiros Style), Prince Paul (produtor), Rafael Moraes (DJ, Rádio Eldorado), Ramiro Zwetsch (Radiola Urbana, Programa Metrópolis), Renata Simões (jornalista), Rica Amabis (Instituto, 3 na Massa), Ricardo Cruz (jornalista), Rodolfo Herrera (+Soma), Rodrigo Brancatelli (O Estado de São Paulo), Rodrigo Brandão (rapper), Rodrigo Cerqueira (Firebug), Rodrigo Silveira (Instituto), Ronaldo Bressane (jornalista), Ronaldo Evangelista (jornalista), Sapotone (músico), Sérgio Martins (Revista Veja), Sérgio Ugeda (gravadora Amplitude), Skowa (músico), Tahira (DJ), Tarsila Castro (Zeroum), Thalma de Freitas (cantora e atriz), Thiago Ney (jornalista), Tom Cardoso (jornalista), Valdir Zwetsch (jornalista), Vinícius Mesquita (jornalista), Vinícius “Tchuna” Marson (Radiola Urbana), Wado (músico), Yellow P (DJ / Dubversão), Zeca MCA (Boomshot, Manos e Minas)

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